quarta-feira, 21 de maio de 2008

Jornais divulgam notícia falsa (barriga) sobre queda de avião da Pantanal



Atrás do furo e da exclusividade, vários veículos de qualidade deram como certa a queda de um avião da Pantanal ontem em SP. Ninguém sabe como começou o boato.

Até hoje, alguns ainda davam a notícia como certa, como o Noblat (acima).

Leia a reportagem do Comunique-se, que ouviu os ombudsman de vários jornais.

TV dá barriga e sites repercutem sem checar


Da Redação



O incêndio que atingiu na tarde da terça-feira (20/05) um prédio localizado em Moema, na zona sul de São Paulo, foi manchete, por alguns minutos, dos principais sites de notícia do País. O problema é que, na pressa para informar seus leitores, alguns veículos online se basearam em informação da Globonews de que um avião havia se chocado com o prédio e não tiveram o cuidado de checar.
“Avião atinge prédio em São Paulo” era uma das manchetes do Globo Online. Ao perceber o erro, minutos depois, o título mudou para "Incêndio atinge prédio em São Paulo". O UOL já foi mais categórico: “Avião da Pantanal cai na zona sul de São Paulo”.
A ombudsman do Portal, Tereza Rangel, não perdeu tempo. Lamentou que mal estreou a nova central de jornalismo e já caiu na tentação de copiar informação da TV.
“A ‘informação’ estava errada. Quando percebeu o erro, o UOL mudou o texto (sem alterar o horário), tirou o assunto da manchete e simplesmente adotou a fórmula "a informação inicial era de que um avião da Pantanal teria se chocado contra um prédio residencial, mas ela foi desmentida minutos depois pela Infraero, pelos Bombeiros e pela própria companhia". A ressalva não pode servir de desculpa para que não seja feita uma errata, até porque o título do texto afirmava, categoricamente, que o avião caíra. Se o UOL levou a ‘notícia’ à sua manchete é porque precipitou-se e, sem apuração própria, comprou a versão da TV, disseminando entre os internautas que houvera um acidente inexistente. A prática de cozinhar e assumir informações (certas ou erradas) da TV e rádio é comum em portais da Internet, mas não deveria ser adotada pelo UOL”.
Em resposta, o gerente de notícias do UOL, Rodrigo Flores, prometeu fazer uma errata.
Mario Vitor Santos, ombudsman do iG, também não deixou passar o erro. "O iG acaba de anunciar erradamente a queda de um avião em bairro residencial de São Paulo. A notícia ('Avião cai em bairro residencial de São Paulo') não se confirmou. O texto era lido a partir da manchete da capa do iG. Foi colocado como um link da manchete que anunciava um incêndio na capital. Minutos depois da notícia errada do desastre, mais grave ainda numa cidade já traumatizada por acidentes desse tipo nas imediações do aeroporto de Congonhas, a notícia foi retirada do ar. A manchete passou a anunciar um incêndio numa fábrica de colchões. O iG precipitou-se e errou. Deve ter confiado em quem não deveria. Atribuiu o erro à Infraero. Certamente não verificou a informação antes de levá-la ao ar. Precisa avaliar isso, e corrigir com o mesmo destaque dado ao falso acidente de avião. Além disso, precisa agora acompanhar correta e cautelosamente o incêndio que de fato parece ter existido".
A assessoria de imprensa da Infraero disse ao Comunique-se que em nenhum momento confirmou a notícia de queda de um avião.
A Central Globo de Comunicação informou em comunicado: “A respeito do incêndio ocorrido hoje à tarde em São Paulo, a Globo News, como um canal de noticias 24 horas, pôs no ar imagens do fogo assim que as captou. Como é normal em canais de notícias, apurou as informações simultaneamente à transmissão das imagens. A primeira informação sobre a causa do incêndio recebida pela Globo News foi a de que um avião teria se chocado com um prédio na região do Campo Belo, Zona Sul de São Paulo. Naquele momento bombeiros e Infraero ainda não tinham informação sobre o ocorrido. As equipes da própria Globo News constataram que não havia ocorrido queda de avião e desde então esclareceu que se tratava de um incêndio em um prédio comercial. Poucos minutos depois o Corpo de Bombeiros confirmou tratar-se de um incêndio em uma loja de colchões”.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Email entre jornalista e promotor é usado pela defesa de policial acusado de corrupção

Esta notícia é bem interessante, do site Comunique-se (voltado aos jornalistas). O conteúdo é aberto apenas aos assinantes, assim segue a íntegra:

Email entre jornalista e promotor é usado pela defesa de policial acusado de corrupção


Carla Soares Martin
Um email do promotor José Barbutto, do Grupo de Atuação Especial Regional para Prevenção e Repressão ao Crime Organizado (Gaerco), de Guarulhos, para a repórter Márcia Regina Dias, do jornal Mogi News, com a denúncia de um suposto caso de corrupção de 13 policiais em Suzano, na Grande São Paulo, chegou à defesa de um dos policiais e foi incluído no processo.
O caso apurado por Márcia é o mesmo investigado pelo jornalista Edson Ferraz, da TV Diário, que sofreu um atentado na quinta passada (15/05). Os 13 policiais civis teriam recebido propina para manter funcionando, ilegalmente, boates, máquinas de caça-níqueis e casas de prostituição.
No email, Barbutto dava indicações de como a jornalista deveria apresentar a denúncia, como a de não publicar a denúncia completa, pois havia retirado dados como as transações bancárias dos acusados, e as transcrições literais da acusação. Se as informações fossem incluídas, a legitimidade da Promotoria ao Poder Judiciário poderia ficar prejudicada. "Queremos evitar que se diga que os Promotores estão querendo aparecer", afirmou, na mensagem.
Como a denúncia não corria em segredo de Justiça, a jornalista do Mogi News acabou passando a cópia do email - tanto a mensagem como a denúncia anexa - para outros colegas e alguns policiais acusados. "Procurei as partes antes de publicar a matéria", disse. "Queriam ler o documento antes de se pronunciarem".
Um dos policiais apresentou o documento ao advogado, que o juntou ao processo como possível prova. A defesa acusou o promotor de nortear o trabalho da imprensa a favor da acusação. Como resultado, a Justiça decretou sigilo para o caso.
O promotor, por sua vez, parou de atender à jornalista, por acusá-la de apoiar os policiais. Márcia nega, pois Barbutto não teria pedido o sigilo. O promotor José Barbutto preferiu não comentar o caso.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Como corrigir uma entrevista ao vivo

Na hora de falar com o repórter, você passou uma informação errada e a gravação era ao vivo? O que fazer? Assista algumas dicas neste video:

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Blogs não-oficiais como fator de crise

A Starbucks lançou ano passado um blog oficial (do presidente) para evitar que os internautas tivessem apenas um blog "não-oficial" como fonte de informação. O Starbucks Gossip (fofoca, em inglês) é responsável por divulgar notícias, lançamentos e disputas internas da empresa.

Reportagem analisa crise de imagem do FOX

A Revista Exame desta semana publicou uma reportagem sobre a crise de imagem do Fox com o seu sistema para rebater o banco traseiro - acusado de decepar dedos de 22 consumidores.
O valor do prejuízo à imagem da Volks ainda não foi calculado nessa crise que já dura 4 anos (já foi tema de reportagem de capa da revista Época, reportagem do Jornal Nacional...).

http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0917/negocios/m0158370.html


O grande erro da Volks
01.05.2008
Por mais de três anos, a montadora negou falhas graves em um dispositivo do Fox. Agora, a Volks corre contra o tempo para resolver o problema -- e preservar sua imagem

Por Marcelo Onaga e Paula Barcellos
EXAME Na indústria automobilística costuma-se dizer que o pior recall é aquele que deixou de ser feito. O raciocínio por trás dessa teoria é que a convocação de milhares de clientes e o reparo de defeitos nos carros, por mais custosos que sejam, é uma opção muito menos arriscada do que enfrentar uma crise de imagem que afete a credibilidade da marca. No entanto, apesar de óbvia, essa regra tácita nem sempre é seguida -- e o resultado final, invariavelmente, é desastroso. Foi justamente esse cenário de desastre que se instalou na operação brasileira da Volkswagen, na qual engenheiros e técnicos correm contra o tempo para solucionar uma falha de projeto em um dos carros mais vendidos da empresa, o Fox. Vinte e dois compradores do carro sofreram acidentes em uma operação que deveria ser corriqueira -- soltar o encosto do banco e rebater o assento para ampliar o espaço do porta-malas. Oito deles tiveram os dedos decepados ao acionar um mecanismo que, para os projetistas do carro, é extremamente simples. Desde o primeiro acidente, registrado em 2004, a direção da Volkswagen sempre insistiu que o problema era das vítimas, que não haviam acionado o sistema corretamente. A posição foi reiterada pelo presidente da empresa, o alemão Thomas Schmall, em uma entrevista ao Jornal Nacional, em fevereiro deste ano. "Basta seguir as instruções contidas no manual do proprietário para fazer a operação de forma correta", disse ele. No entanto, há duas semanas a Volks se comprometeu a encontrar uma solução técnica para o problema e realizar em 60 dias um recall de todas as 477 000 unidades do Fox vendidas no Brasil. A decisão foi uma resposta à pressão do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, que ameaçava punir a empresa caso nenhuma medida fosse tomada.
Desenvolver uma peça ou sistema alternativo que transforme o rebatimento do banco do Fox em uma operação totalmente segura não será tarefa simples -- e não há um cálculo confiável que possa avaliar quanto isso vai custar. Desde 2005, a Volkswagem vem fazendo pequenas alterações no dispositivo, mesmo reiterando publicamente que não há nada de errado com o carro. A última delas foi um anel de borracha, que, desde fevereiro, a montadora passou a oferecer e instalar gratuitamente, numa espécie de recall informal. Os técnicos do Ministério da Justiça, no
entanto,avaliaram todas as medidas adotadas até agora inócuas. A reformulação total do dispositivo de rebatimento é considerada inviável técnica e economicamente, já que envolveria a estrutura do carro. Da mesma forma, o órgão federal de defesa do consumidor acha que a tentativa da empresa de alertar os proprietários dos riscos e da forma correta de operação do mecanismo é insuficiente. "É uma questão muito complicada, porque, além das mudanças no sistema em si, a solução precisa levar em conta o custo e fatores logísticos, como o tempo que o carro fica parado na concessionária para o reparo", afirma o especialista Paulo Roberto Garbossa, da consultoria ADK Automotive. Caso não apresente uma proposta viável no prazo acertado com o Ministério da Justiça, a Volkswagen está sujeita a ser multada em 50 000 reais por dia. Procurada, a empresa não quis comentar o assunto.

Os riscos do Fox
O sistema de rebatimento do banco traseiro do Fox apresenta três problemas que podem oferecer riscos aos usuários
ArgolaÉ a peça que mais provocou acidentes. A Volks criou um dispositivo de borracha para tentar diminuir os riscos
TravaNo processo de rebatimento do banco, o usuário pode prender a mão sob a trava entre o assento e o assoalho do porta-malas
Alavanca dianteira
Há pouco espaço para a manipulação da peça. Na versão do Fox exportada para a Europa, a distância entre a alavanca e o banco é maior
A pergunta que fica é: o que levou uma empresa como a Volkswagen a se meter numa enrascada desse tipo? A crise do Fox começou a se desenhar ainda na gestão do antecessor de Thomas Schmall, o também alemão Hans-Christian Maergner. Na época, o proprietário de um Fox, o químico Gustavo Funada, entrou em contato com a empresa relatando um acidente com o banco do carro, em que perdeu um dos dedos. Maegner foi o responsável pela decisão de não fazer um recall sob os argumentos de que o acidente era um problema isolado e que o carro não tinha defeitos -- as regras para o rebatimento constavam no manual. "Se nessa hora a empresa tivesse admitido o problema e feito um recall preventivo, os custos e danos teriam sido muito menores", afirma Antônio Gaspar de Oliveira, diretor técnico do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo. No entanto, no caso do Fox, admitir a falha significaria reconhecer limitações no projeto do carro, uma vez que a concepção do sistema de rebatimento é de responsabilidade da Volks -- ou seja, seria um golpe violentíssimo para a cultura da empresa, que preza acima de tudo a qualidade e a excelência em engenharia. "Se o problema acontecesse em uma peça fabricada por um fornecedor, o recall teria sido imediato", afirma um ex-executivo da companhia.

SEGUNDO APURAÇÃO DE EXAME, a possibilidade de realização de um recall pela Volks foi avaliada em uma série de reuniões que envolveram a cúpula da companhia no Brasil durante o ano de 2004. A posição das áreas de engenharia e jurídica, na época comandadas pelo vice-presidente Holger Westendorf e pelo diretor Ricardo Carvalho, respectivamente, prevaleceram. A área de engenharia ainda hoje não admite que o carro tem problemas. "Para um engenheiro acostumado a desenhar e fabricar carros, o Fox realmente não tem problema, o sistema funciona e o manual é claro a respeito da forma como operá-lo. O problema é que o consumidor comum não acha isso e é ele quem compra e usa o carro", diz o ex-executivo da VW. Já o departamento jurídico, em um primeiro momento, avaliou que poderia ganhar na Justiça todos os processos movidos pelos consumidores com base na tese de que o banco é seguro para quem segue as instruções da montadora. "Houve um erro de avaliação por parte da companhia. Ninguém imaginou que o caso tomasse proporções tão grandes", diz um consultor do mercado automotivo. Por mais de três anos o assunto permaneceu praticamente desconhecido. Durante todo esse tempo, a montadora manteve a posição de que o acidente de Funada foi um caso isolado.


Outro fator que contribuiu para fundamentar a decisão dos executivos da Volks foi a posição ambígua do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor quando ocorreram os primeiros acidentes. Há dois anos, o órgão recebeu uma denúncia formal contra a montadora e pediu esclarecimentos. Recebeu a resposta de que se tratava de um caso isolado de desatenção com relação às instruções do manual do veículo. "Investigamos o caso, não encontramos outras vítimas, mas deixamos o processo aberto", afirma Ricardo Morishita, diretor do departamento. Frente ao silêncio do órgão federal, a Volkswagem também deixou o assunto de lado. Quando o caso voltou à tona, no início deste ano, com a confirmação de novas vítimas, os representantes do governo voltaram a exigir esclarecimentos da montadora. A Volks acreditava que, com as medidas que já havia adotado, o problema estaria resolvido. "Desde o início do processo, em março, a empresa não se mostrou disposta a fazer um recall. Chegaram a propor apenas uma campanha publicitária para divulgar os riscos de acidente", conta o diretor executivo do Procon-SP, Roberto Pfeiffer. Outro tropeço da montadora, por exemplo, foi chegar à reunião com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor e o Procon, em Brasília, na segunda semana de abril, sem um laudo técnico que provasse a eficácia do anel de borracha oferecido em seu recall informal.

O desgaste da imagem da Volks já é considerado inevitável por especialistas do setor. "A resistência em fazer o recall vai cobrar seu preço", diz Ivar Berntz, consultor automotivo da Deloitte. O Fox, que foi o terceiro carro mais vendido do país nos três primeiros meses de 2007, encerrou o primeiro trimestre deste ano na quinta posição. A empresa atribui a queda a arranjos realizados na linha de produção de sua fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, responsável por parte da montagem do Fox. Segundo a Volks, a produção do Fox foi reduzida para abrir espaço para o novo modelo do Gol, o campeão de vendas da empresa. Consultores da indústria automobilística, no entanto, já vêem nessa queda sinais de que a crise em torno dos acidentes pode ter influenciado as vendas. "Mas o impacto real do problema deverá ser sentido com mais intensidade nos próximos meses", afirma um consultor especializado. Projetado pela filial brasileira e exportado para a Europa, o Fox tem como grande diferencial o fato de ser um automóvel pequeno com amplo espaço interno -- e o sistema de ampliação do porta-malas pelo deslocamento do banco é um dos destaques nessa proposta. "Uma adaptação que anule a funcionalidade do banco do carro, mesmo que em favor da segurança, não é uma solução adequada", diz René Martinez, da Ernst & Young.

Com a crise já instalada, o atual presidente da montadora, Thomas Schmall, tem pouco a fazer. Se voltar atrás e reconhecer o erro, a montadora corre o risco de ser processada por crime de negligência pela Justiça Federal. Advogados ouvidos por EXAME dizem que, depois de negar problemas por mais de três anos, os executivos da Volkswagen correm o risco de prisão caso mudem de posição, por crime de omissão. A lei determina a convocação de um recall imediato a partir do momento em que a empresa toma conhecimento do problema. "Se o defeito é o mesmo desde 2004 e eles só assumem agora, há espaço para uma denúncia criminal", diz a advogada Daniela Ricci, especializada em defesa do consumidor. Isso explica a postura da montadora em insistir na explicação inicial, mesmo sabendo da existência de 22 vítimas, todas elas com processos judiciais abertos contra a montadora. Seja qual for o procedimento da Volkswagen a partir de agora, uma coisa fica clara: o recall que não foi feito vai custar muito mais do que se imaginava inicialmente.

De terceiro para quinto
O Fox caiu duas posições no ranking de carros mais vendidos do Brasil entre o primeiro trimestre de 2007 e o primeiro trimestre de 2008Primeiro trimestre 2007 (por mil unidades vendidas)1o Gol482o Palio453o Fox294o Uno24,5 5o Celta24Primeiro trimestre 20081o Gol672o Palio513o Celta354o Uno325o Fox30Fonte: Fenabrave

Os maiores recalls do mundo
As montadoras americanas lideram a lista de veículos recolhidos para reparos (por número de automóveis envolvidos)Cadillac Escalade EXTEmpresa envolvida: GMAno: 2004Número: 4 milhões de automóveisProblema: cabos de aço usados na suspensão traseira oxidavam e se partiamConseqüência: registro de 134 incidentesOutros modelos atingidos: Silverado, GMC Sierra e AvalancheTaurusEmpresa envolvida: FordAno: 2007Número: 3,6 milhões de automóveisProblema: o botão do dispositivo limitador de velocidade provocava superaquecimentoConseqüência: sem registro de acidentesOutros modelos atingidos: Explorer, F-150 e RangerSebringEmpresa envolvida: ChryslerAno: 2004Número: 2,7 milhões de automóveisProblema: defeito no câmbioConseqüência: a agilidade da montadora evitou problemas mais gravesOutros modelos atingidos: Dodge, Plymouth BreezeExplorerEmpresas envolvidas: Ford e FirestoneAno: 2000Número: 1,6 milhão de automóveisProblema: desprendimento da banda de rodagem do pneuConseqüência: o defeito nos pneus causou mais de 400 capotamentos e cerca de 200 mortes nos Estados UnidosExcursionEmpresa envolvida: FordAno: 2007Número: 1,2 milhão de automóveisProblema: defeito em um sensor pode provocar a parada inesperada do motorConseqüência: causou 14 acidentesOutros modelos atingidos: E-Series, F-450 SuperDuty e F-550 SuperDuty